SOMOS ESPÍRITOS IMORTAIS

SOMOS ESPÍRITOS IMORTAIS

terça-feira, 10 de maio de 2011

A PRECE.

Autor: León Denis.


                                             A prece deve ser expansão íntima da alma para com Deus, um colóquio solitário, uma meditação sempre útil, muitas vezes fecunda.
                                              É, por excelência, o refúgio dos aflitos, dos corações magoados.
Nas horas de acabrunhamento, de pesar íntimo e de desespero, quem não achou na prece a calma,
o reconforto e o alívio a seus males?
Um diálogo misterioso se estabelece entre a alma sofredora e a potência evocada .
A alma expõe  suas angústias, seus desânimos; implora socorro, apoio, indulgência.
E,então, no santuário da consciência, uma voz secreta responde: é a voz dAquele donde dimana toda a força para as lutas deste mundo, todo o bálsamo para as nossas feridas,toda a luz para as nossas incertezas.
E essa voz consola, reanima, persuade; traz-nos a coragem, a submissão, a resignação estóicas.
E,então, erguemo-nos menos tristes, menos atormentados; um raio de sol divino luziu em nossa alma, fez despontar nela a esperança!
A prece é uma elevação acima de todas as coisas terrrestre, um ardente apelo às potências superiores, um impulso, um vôo para as regiões que não são perturbadas pelos murmúrios, pelas agitações do mundo material, e onde o ser bebe as inspirações que lhe são necessárias.
Na prece que diariamnete dirige ao Eterno, o sábio não pede que o seu destino seja feliz; não deseja que a dor, as decepções, os reverses lhe sejam afastados.
Não!
O que ele implora é o conhecimento da Lei para poder melhor cumprí-la; o que ele solicita é o auxílio do Altíssimo, o socorro dos Espíritos benévolos, a fim de suportar dignamente os maus dias.
E os bons Espíritos respondem ao seu apelo.
Não há  horas para a prece.
Sem dúvida, é conveniente elevar-se o coração a Deus no começo e no fim do dia.

Do Livro: Depois da Morte.



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