SOMOS ESPÍRITOS IMORTAIS

SOMOS ESPÍRITOS IMORTAIS

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

ABORTO-RAMATÍS



Sem dúvida, o aborto pode ser encarado sob diversos 

aspectos e causas diversas, devido a interesses 

pessoais, problemas econômicos, imprudências sociais, medo, 

comodidade, perda de estética física ou, 

mesmo, por crueldade materna. Aliás, ainda há o aborto fruto 

de certa vingança espiritual. Quando o ódio 

impera no subjetivismo da alma milenária, ao pressentir em 

gestação, no seu ventre, o adversário pretérito, 

expulsa-o, dominada por estranho rancor. Embora ainda i

ignorante das causas dessa aversão instintiva e 

profunda no seu ser, a mulher não suficientemente 

cristianizada jamais admite gerar um corpo físico para 

quem a magoou no passado. A presença do espírito 

adversário em suas entranhas atiça-lhe as reminiscências 

pregressas, evocando a tragédia, a loucura ou, até mesmo, o 

suicídio, ocasionados pela ação do outro em 

sua vida mental e espiritual. Naturalmente, pois, sempre é um 

infanticídio, e está escrito: "Não matarás". 

Porém, as leis humanas são reflexos das espirituais e, se 

examinarmos os códigos legais, vamos encontrar as 

circunstâncias atenuantes e agravantes e mesmo termo "por 

justa causa". São agravantes os motivos fúteis: a 

estética materna, o controle da natalidade e o temor da não 

aceitação do grupo social.

RAMATÍS

O DESPERTAR DO ESPÍRITO



O espírito não nasce, não cresce, nem morre. Ele "desperta" 

gradativamente, do seu invólucro fetal encaixado no ventre 

materno, até alcançar a sua configuração primitiva antes de 

mergulhar na carne. Cada existência humana é apenas uma 

nova manifestação do espírito através do corpo físico tangível 

na matéria. A criança não deve ser estimulada nem louvada 

nas suas irascibilidades e reações censuráveis; o seu espírito 



só domina mais cedo os seus instintos primários, caso 



também receba a ajuda eficiente e enérgica dos pais isentos 



de qualquer sentimentalismo, sem confundirem o mau 



instinto do descendente à conta de "precocidade". Embora 



sem os extremos de crueldade e despotismo, os pais não 



devem afrouxar a sua autoridade, evitando de louvar e 

estimular as ações indisciplinadas e rebeldes dos filhos. Os 

filhos devem ser criados com amor, mas sem a imprudência 

de deixá-los agir livremente, só porque são "engraçadinhos" 

ou amuam-se por qualquer coisa. A fim de formar-lhes um 

caráter nitidamente estóico e leal, os pais devem fortificá-los 

desde a primeira infância, para solucionarem as suas culpas, 

sem o culto demasiado da personalidade humana. É algo 

perigoso quando, para os pais sentimentalistas, o seu pupilo 

sempre tem razão; enquanto que é mau e condenável o filho 

do vizinho. As contrariedades da infância caldeiam e 

fortificam o temperamento da criança para mais tarde 

enfrentar as desventuras da vida humana, pois, quando 

excessivamente apoiada e mimada, em todas as suas manhas 

e indisciplinas, os jovens viverão em conflito nas suas 

relações com a sociedade e atuações no mundo. Quem não 

aprende a dominar os seus instintos primários na infância, 

bem mais difícil ser-lhe-á na fase adulta.

Ramatís