SOMOS ESPÍRITOS IMORTAIS

SOMOS ESPÍRITOS IMORTAIS

sábado, 9 de abril de 2011

SER FELIZ OU TER RAZÃO.


 
Oito da noite, numa avenida movimentada.
O casal já está atrasado para jantar na casa de uns amigos.
 O endereço é novo e ela consultou no mapa antes de sair.
Ele conduz o carro.
Ela orienta e pede para que vire,
 na próxima rua, à esquerda.
Ele tem certeza de que é à direita.
Discutem.
Percebendo que além de atrasados, poderiam ficar mal-humorados, ela deixa que ele decida.
 Ele vira à direita e percebe, então, que estava errado.
Embora com dificuldade, admite que insistiu no caminho errado, enquanto faz o retorno.
 Ela sorri e diz que não há nenhum problema se chegarem alguns minutos atrasados.
Mas ele ainda quer saber:
 - Se tinhas tanta certeza de que eu estava indo pelo caminho errado, devias ter insistido um pouco mais...
E ela diz:
 - Entre ter razão e ser feliz, prefiro ser feliz.
Estávamos à beira de uma discussão, se eu insistisse mais, teríamos estragado a noite!

                                 MORAL DA HISTÓRIA

Esta pequena história foi contada por uma empresária, durante uma palestra sobre simplicidade no mundo do trabalho.

Ela usou a cena para ilustrar quanta energia nós gastamos apenas para demonstrar que temos razão, independentemente, de tê-la ou não.

Desde que ouvi esta história, tenho me perguntado com mais freqüência: 'Quero ser feliz ou ter razão?'

Outro pensamento parecido, diz o seguinte: "Nunca se justifique; os amigos não precisam e os inimigos não acreditam".


Eu já decidi... EU QUERO SER FELIZ e VOCÊ?
  
NINHO DE COBRAS


   "Em um ninho de cobras, você sempre estará sujeito a levar uma picada mortal."


       Uma das maiores lições que aprendi na minha vida é que não devemos nos estressar por coisas ou pessoas, que necessariamente terão que seguir sozinhos sem nós um dia.
       Depois que atravessarmos as fronteiras do invisível, não poderemos mais defender ou acusar ninguém, portanto, não paga a pena nos estressarmos por nada.
    O ideal é vivermos a vida hoje, como se fosse o último dia. Sem magoas do ontem, e sem ansiedades pelo amanhã.
     Que o nosso trabalho nos dê prazer. Tanto prazer que até o faríamos mesmo sem ser pagos por ele. Se não é isso que acontece contigo, é porque não estás feliz onde se encontras.
      Mas não sejas tolo aponto de deixar que locupletem-se em cima do que é seu por direito. Mas ao defender-se, não se irrite, simplesmente deixe saberem que, por ser bondoso, não significa que você seja tolo.
     Em um ninho de cobras, você sempre estará sujeito a levar uma picada mortal.
    Portanto, se você sabe disso, não tente mudar o mundo das cobras, porque jamais vai conseguir, pois, elas sempre serão cobras.
   Tente mudar o seu mundo, porque esse sim, você consegue.
   Se você perceber que está em um ninho de cobras, pegue o seu chapéu e saia de fininho enquanto é tempo, a não ser que você goste de correr riscos, pois, é uma questão de tempo para que sejas atraiçoado pelo ninho.
   Quando estiver longe, tente não ficar lembrando a toda hora o que aconteceu, pois isso formaria uma dicotomia mental, e somente roubaria a suas energias.
   Ficarmos remoendo magoas do passado, é um sério problema, pois deixamos de viver o presente de forma integral. E isso é bastante prejudicial, pois deixamos de perceber grandes oportunidades que apresentam-se aqui e agora.
   Portanto, aprenda a soltar o passado, ele só serve como experiência de vida, mas não é saudável quando temos que carregá-lo como uma carga morta.
Eglitz


BIOGRAFIA DE EMMANUEL





                          Emmanuel, exatamente assim, com dois "m" se encontra grafado o nome do espírito, no original francês "L'évangile selon le spiritisme", em mensagem datada de Paris, em 1861 e inserida no cap. XI, item 11 da citada obra, intitulada "O egoísmo".

                        O nome ficou mais conhecido, entre os espíritas brasileiros, pela psicografia do médium mineiro Francisco Cândido Xavier. Segundo ele, foi no ano de 1931 que, pela primeira vez, numa das reuniões habituais do Centro Espírita, se fez presente o bondoso espírito Emmanuel.

                      Descreve Chico: "Via-lhe os traços fisionômicos de homem idoso, sentindo minha alma envolvida na suavidade de sua presença, mas o que mais me impressionava era que a generosa entidade se fazia visível para mim, dentro de reflexos luminosos que tinham a forma de uma cruz."

                         Convidado a se identificar, apresentou alguns traços de suas vidas anteriores, dizendo-se ter sido senador romano, descendente da orgulhosa "gens Cornelia" e, também sacerdote, tendo vivido inclusive no Brasil.

                        De 24 de outubro de 1938 a 9 de fevereiro de 1939, Emmanuel transmitiu ao médium mineiro as suas impressões, dando-nos a conhecer o orgulhoso patrício romano Públio Lentulus Cornelius, em vida pregressa Públio Lentulus Sura, e que culminou no romance extraordinário : Há dois mil anos.

                      Públio é o homem orgulhoso, mas também nobre. Roma é o seu mundo e por ele batalha. Não admite a corrupção, mostrando, desde então, o seu caráter íntegro. Intransigente, sofre durante anos, a suspeita de ter sido traído pela esposa a quem ama.

                    Para ela, nos anos da mocidade, compusera os mais belos versos: "Alma gêmea da minhalma/ Flor de luz da minha vida/ Sublime estrela caída/ Das belezas da amplidão..." e, mais adiante: "És meu tesouro infinito/ Juro-te eterna aliança/ Porque eu sou tua esperança/ Como és todo o meu amor!"

                     Tem a oportunidade de se encontrar pessoalmente com Jesus, mas entre a opção de ser servo de Jesus ou servo do mundo, escolhe a segunda.

                 Não é por outro motivo que escreve, ao início da citada obra mediúnica: "Para mim essas recordações têm sido muito suaves, mas também muito amargas. Suaves pela rememoração das lembranças amigas, mas profundamente dolorosas, considerando o meu coração empedernido, que não soube aproveitar o minuto radioso que soara no relógio da minha vida de Espírita, há dois mil anos."

                  Desencarnou em Pompéia, no ano de 79, vítima das lavas do vulcão Vesúvio, cego e já voltado aos princípios de Jesus.

                 Cincoenta anos depois, no ano de 131, ei-lo já de retorno ao palco do mundo. Nascido em Éfeso, de origem judia, foi escravizado por ilustres romanos que o conduziram ao antigo país de seus ascendentes. Nos seus 45 anos presumíveis, Nestório mostra no porte israelita, um orgulho silencioso e inconformado.

               Apartado do filho, que também fora escravizado, tornaria a encontrá-lo durante uma pregação nas catacumbas onde ele, Nestório, tinha a responsabilidade da palavra. Cristão desde os dias da infância, é preso e, após um período no cárcere, por manter-se fiel a Jesus, é condenado à morte.

             Junto com o filho, Ciro, e mais uma vintena de cristãos, num fim de tarde, foi conduzido ao centro da arena do famoso circo romano, situado entre as colinas do Célio e do Aventino, na capital do Império.

            Atado a um poste por grossas cordas presas por elos de bronze, esquelético, munido somente de uma tanga que lhe cobria a cintura, até os rins, teve o corpo varado por flechas envenenadas. Com os demais, ante o martírio, canta, dirigindo os olhos para o Céu e, no mundo espiritual, é recebido pelo seu amor, Lívia.

         Pelo ano 217, peregrina na Terra outra vez. Moço, podemos encontrá-lo nas vestes de Quinto Varro, patrício romano, apaixonado cultor dos ideais de liberdade. Afervorado a Jesus, sente confranger-lhe a alma a ignorância e a miséria com que as classes privilegiadas de Roma mantinham a multidão.

         O pensamento do Cristo, ele sente, paira acima da Terra e, por mais lute a aristocracia romana, Varro não ignora que um mundo novo se formava sobre as ruínas do velho.

         Vítima de uma conspiração para matá-lo, durante uma viagem marítima, toma a identidade de um velho pregador de Lyon, de nome Corvino. Transforma-se em Irmão Corvino, o moço e se torna jardineiro. Condenado à decapitação, tem sua execução sustada após o terceiro golpe, sendo-lhe concedida a morte lenta, no cárcere.

        Onze anos após, renasce e toma o nome de Quinto Celso. Desde a meninice, iniciado na arte da leitura, revela-se um prodígio de memória e discernimento.

        Francamente cristão, sofreu o martírio no circo, amarrado a um poste untado com substância resinosa ao qual é ateado fogo. Era um adolescente de mais ou menos 14 anos.

         Sua derradeira reencarnação se deu a 18 de outubro de 1517 em Sanfins, Entre-Douro-e-Minho, em Portugal, com o nome de Manoel da Nóbrega, ao tempo do reinado de D. Manoel I, o Venturoso.

         Inteligência privilegiada, ingressou na Universidade de Salamanca, Espanha, aos 17 anos. Aos 21, está na faculdade de Cânones da Universidade, onde freqüenta as aulas de direito canônico e de filosofia, recebendo a láurea doutoral em 14 de junho de 1541.

         Vindo ao Brasil, foi ele quem estudou e escolheu o local para a fundação da cidade de São Paulo, a 25 de janeiro de 1554. A data escolhida, tida como o dia da Conversão do apóstolo Paulo, pretende-se seja uma homenagem do universitário Manoel da Nóbrega ao universitário Paulo de Tarso .

          O historiador paulista Tito Lívio Ferreira, encerra sua obra "Nóbrega e Anchieta em São Paulo de Piratininga" descrevendo: "Padre Manoel da Nóbrega fundara o Colégio do Rio de Janeiro. Dirige-o com o entusiasmo de sempre. Aos 16 de outubro de 1570, visita amigos e principais moradores. Despede-se de todos, porque está, informa, de partida para a sua Pátria. Os amigos estranham-lhe os gestos. Perguntam-lhe para onde vai. Ele aponta para o Céu.

         No dia seguinte, já não se levanta. Recebe a Extrema Unção. Na manhã de 18 de outubro de 1570, no próprio dia de seu aniversário, quando completava 53 anos, com 21 anos ininterruptos de serviços ao Brasil, cujos alicerces construiu, morre o fundador de São Paulo.

        E as últimas palavras de Manoel da Nóbrega são: ` Eu vos dou graças, meu Deus, Fortaleza minha, Refúgio meu, que marcastes de antemão este dia para a minha morte, e me destes a perseverança na minha religião até esta hora.'

       E morreu sem saber que havia sido nomeado, pela segunda vez, Provincial da Companhia de Jesus no Brasil: a terra de sua vida, paixão e morte."

       A título de curiosidade, encontramos registros que o deputado Freitas Nobre, já desencarnado na atualidade, declarou, em programa televisivo da TV Tupi de São Paulo), na noite de 27 para 28 de julho de 1971, que ao escrever um livro sobre Anchieta, teve a oportunidade de encontrar e fotografar uma assinatura de Manuel da Nóbrega, como E. Manuel.

       Assim, o E inicial do nome do mentor de Francisco Cândido Xavier se deveria à abreviatura de Ermano, o que, segundo ele, autorizaria a que o nome fosse grafado Emanuel, um "m" somente e pronunciado com acentuação oxítona.

Fonte: http://www.useregionaljau.com.br/Biografias/Biografia%20Emmanuel%20Pagina%204.htm










SOU FENIX


(Talme Cravo)


Sou FENIX,
Renasço das cinzas
Quantas vezes for preciso.

Sou IMORTAL,
Minha alma renasce,
Ou inventa mil razões para continuar  vivendo.

Sou MULHER,
Tento, tento de novo,  dou chances,
Mas o meu ponto final nunca é vírgula.

Sou HUMANA.
Solidária, irmã, amiga.
Qualquer hora é hora certa para estender a mão, dar uma palavra de alento.

Sou AMANTE, NAMORADA, ESPOSA, COMPANHEIRA,
A qualquer momento visto a fantasia que quiser,
E sei quem sou.

Sou FILHA e MÃE.
E por enquanto essas são minhas prioridades.
Prefiro sofrer a ver quem amo sofrendo,
E me entrego,  me prejudico, me dôo por inteira.

Eu nunca fui minha PRIORIDADE de vida,
Por isso SOFRI, CHOREI SOZINHA, CALEI SOLUÇOS.
Até a exaustão me derrubar,
A doença me consumir,
E Grata a Deus, sem pedir  por socorro,
Vi   mãos  estederem –se em meu auxilio.
Vi a mão de DEUS me amparando.
Meu sofrimento me fez crescer,
Me tornou maior  ainda.

O que perdi se tanto ganhei?
O que chorei, se tanto tenho a agradecer.
Sou FENIX maios uma vez renasci.










UMA SEGUNDA CHANCE

                                                 (Talme Cravo)

Se DEUS me desse uma segunda chance,
Será que eu viveria igual?
Será que faria as mesmas coisas?
Será que cometeria os mesmos erros?

Se ELE me permitisse passar a borracha no rascunho,
Eu passaria tudo a limpo?
Ou copiaria o rascunho mal feito?
Ousaria?
Temeria?
Repetiria?

Ah, se ELE me desse outra chance?!
Mas ele dá uma nova chance a cada novo despertar,
A cada nova vida...
...e o que faço ...
Não ouso...temo e repito...
Não passo a limpo...penso “assim está escrito”.


Sigo o mesmo caminho, velho conhecido,
Embora completamente errado...
Nunca leva a lugar nenhum!

Oportunidades, vem , vão... se perdem!
Chances...se repetem...

E no entanto a lição não é aprendida.
Se repetem, se perdem, sem que eu ouse.

Sempre algo fica de uma caminhada longa,
Machucados, histórias, risos e lagrimas
E a certeza de que se não podemos mudar o caminho  já percorridos, podemos ir por uma  nova estrada.

E assim será.