As perdas acontecem o tempo todo em nossas vidas.
Perdas por morte,perda de emprego por demissão ou aposentadoria,
perda da saúde,etc...
Todas essas perdas causam sofrimento, porém há consenso de que não
existe dor maior do que a da perda de um filho, por ir contra a lei
natural de vida e morte.
Precisamos vivenciar perdas para o nosso desenvolvimento como espírito e
ser humano.
Pessoalmente tenho vivido perdas com as quais venho tentando superar.
Perda de filho, pai e amor.
Do alto de minhas experiências, dores e sofrimento, afirmo que não há dor maior do que
a da perda de um filho,e no caso a FÉ ajuda muito a prossegui.
Meu Carinho e respeito a todos que neste momento
tentam superar seus limites de sofrimento,
apenas um conselho:permitam-se sofre!!!
Especialmente para você, o texto,abalizado, abaixo.
Talme Cravo.
Há uma série de reações que são normais diante de qualquer perda que sofremos.
A este conjunto de reações chamamos de PROCESSO DE ENLUTAMENTO:
1) CHOQUE: É o abalo, o desespero, o atordoamento, confusão que nos acomete ao receber uma notícia de perda.
Daí podemos reagir com apatia ou com agitação.
2) NEGAÇÃO: É a descrença na notícia ou no fato.A pessoa não acredita no que aconteceu.
Trata-se aqui de uma defesa psicológica para fortalecimento da pessoa, para ela poder dar continuidade a própria vida.
3) AMBIVALÊNCIA: É a dúvida que a pessoa fica entre a aceitação e a não aceitação da notícia ou do fato.
4) REVOLTA: Aqui a pessoa já acreditou na notícia ou no fato e fica revoltada com a situação,com as pessoas e até mesmo com DEUS..
5) BARGANHA: É uma tentativa de conseguir de volta aquilo que foi perdido.
Geralmente esta reação é dirigida a DEUS.
6) DEPRESSÃO: É uma profunda tristeza que varia de acordo com o tipo e intensidade de apego que se tem com a pessoa ou situação de perda.
7)ACEITAÇÃO E ADAPTAÇÃO: É quando a pessoa percebe que não tem mais jeito, que ocorreu mesmo a perda e a vida precisa continuar.
Todos nós passamos por todas essas fases quando perdemos alguém ou algo.
Se a pessoa não se permitir passar por essas fases, ela ficará guardada dentro de nossa mente e um dia vai se manifestar de um jeito ruim ( através de uma doença, por exemplo).
É muito importante que entendamos e aceitemos que há tempo de chorar e há tempo de sorrir, assim como há tempo de nascer e há tempo de morrer.
O luto pelas perdas que sofremos na vida precisa ser vivido de acordo com as crenças e valores culturais,
religiosos e pessoais de cada um.
Negar a dor de uma perda é como negar a própria vida.
PERDA DOÍ,
MAS É UM SOFRIMENTO
QUE TE CURA!
FONTE: José Paulo da Fonseca - psicólogo,psicoterapeuta,Prof. universitário, Mestre em Psicologia Clínica.