SOMOS ESPÍRITOS IMORTAIS

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domingo, 3 de junho de 2012

TEU RECOMEÇOJoanna de Ângelis. Psicografia de Divaldo Pereira Franco




TEU RECOMEÇO


A cada momento podes recomeçar uma tarefa edificante que ficou interrompida.

 Nunca é tarde para fazê-lo; todavia, é muito danoso não lhe dar prosseguimento.

Parar uma atividade por motivos superiores às forças é fenômeno natural. 

Deixá-la ao 

abandono é falência moral.

A vida é constituída de desafios constantes. 

Sai-se de um para outro em escala ascendente 

de valores e conquistas intelecto-morais.

Sempre há que se começar a viver de novo.

Uma decepção que parece matar as aspirações superiores; um insucesso que se afigura 

como um desastre total; um ser querido que morreu e deixou uma lacuna impreenchível; 

uma enfermidade cruel que esfacelou as resistências; um vício que, por pouco, não 

conduziu à loucura; um prejuízo financeiro que anulou todas as futuras aparentes 

possibilidades; uma traição que poderia ter-te levado ao suicídio, são apenas motivos para 

recomeçar de novo e nunca para desistir de lutar.

Não houvesse esses fenômenos negativos na convivência humana, no atual estágio de 

desenvolvimento das criaturas, e os estímulos para o progresso e a libertação seriam 

menores.

Colhido nas malhas de qualquer imprevisto ou já esperado problema aterrador, tem calma 

e medita, ao invés de te deixares arrastar pela convulsão que se irá estabelecer.

 Refugia-te 

na oração, a fim de ganhares força e inspiração divina.

Como tudo passa, isto também passará, e, quando tal acontecer, faze teu recomeço, a 

princípio, com cautela, parcimonioso, até que te reintegres novamente na ação 

plenificadora.

Teu recomeço é síndrome de próxima felicidade.



(Joanna de Ângelis. Psicografia de Divaldo Pereira Franco - Livro "Filho de Deus").


Alma Gêmea


Emmanuel escreveu esse poema para sua amada Lívia,
em sua encarnação como Públio, narrada com detalhes no livro,
psicografado por Chico Xavier: !Há Dois Mil Anos."


(de Públio para Lívia)

Alma gêmea da minhalma,
Flor de luz da minha vida,
Sublime estrela caída
Das belezas da amplidão!...

Quando eu errava no mundo,
Triste e só, no meu caminho,
Chegaste, devagarinho,
E encheste-me o coração.

Vinhas na bênção dos deuses,
Na divina claridade,
Tecer-me a felicidade
Em sorrisos de esplendor!...

És meu tesouro infinito,
Juro-te eterna aliança,
Porque sou tua esperança,
Como és todo o meu amor!

Alma gêmea da minhalma,
Se eu te perder, algum dia,
Serei a escura agonia
Da saudade nos seus véus...

Se um dia me abandonares,
Luz terna dos meus amores,
Hei de esperar-te, entre as flores
Da claridade dos céus...
Emmanuel(Do livro "Há Dois Mil Anos, FCXavier)
(IV - Tragédias e esperanças, 275)