Parar uma atividade por motivos superiores às forças é fenômeno natural.
Deixá-la ao
abandono é falência moral.
A vida é constituída de desafios constantes.
Sai-se de um para outro em escala ascendente
de valores e conquistas intelecto-morais.
Sempre há que se começar a viver de novo.
Uma decepção que parece matar as aspirações superiores; um insucesso que se afigura
como um desastre total; um ser querido que morreu e deixou uma lacuna impreenchível;
uma enfermidade cruel que esfacelou as resistências; um vício que, por pouco, não
conduziu à loucura; um prejuízo financeiro que anulou todas as futuras aparentes
possibilidades; uma traição que poderia ter-te levado ao suicídio, são apenas motivos para
recomeçar de novo e nunca para desistir de lutar.
Não houvesse esses fenômenos negativos na convivência humana, no atual estágio de
desenvolvimento das criaturas, e os estímulos para o progresso e a libertação seriam
menores.
Colhido nas malhas de qualquer imprevisto ou já esperado problema aterrador, tem calma
e medita, ao invés de te deixares arrastar pela convulsão que se irá estabelecer.
Refugia-te
na oração, a fim de ganhares força e inspiração divina.
Como tudo passa, isto também passará, e, quando tal acontecer, faze teu recomeço, a
princípio, com cautela, parcimonioso, até que te reintegres novamente na ação
plenificadora.
Teu recomeço é síndrome de próxima felicidade.
(Joanna de Ângelis. Psicografia de Divaldo Pereira Franco - Livro "Filho de Deus").
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