Emmanuel escreveu esse poema para sua amada Lívia,
em sua encarnação como Públio, narrada com detalhes no livro,
psicografado por Chico Xavier: !Há Dois Mil Anos."
(de Públio para Lívia)
Alma gêmea da minhalma,
Flor de luz da minha vida,
Sublime estrela caída
Das belezas da amplidão!...
Quando eu errava no mundo,
Triste e só, no meu caminho,
Chegaste, devagarinho,
E encheste-me o coração.
Vinhas na bênção dos deuses,
Na divina claridade,
Tecer-me a felicidade
Em sorrisos de esplendor!...
És meu tesouro infinito,
Juro-te eterna aliança,
Porque sou tua esperança,
Como és todo o meu amor!
Alma gêmea da minhalma,
Se eu te perder, algum dia,
Serei a escura agonia
Da saudade nos seus véus...
Se um dia me abandonares,
Luz terna dos meus amores,
Hei de esperar-te, entre as flores
Da claridade dos céus...
Emmanuel(Do livro "Há Dois Mil Anos, FCXavier)
(IV - Tragédias e esperanças, 275)
(IV - Tragédias e esperanças, 275)
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