SOMOS ESPÍRITOS IMORTAIS

SOMOS ESPÍRITOS IMORTAIS

sábado, 25 de junho de 2011

Perdão – o Poder Para Mudar o Passado

 
Perdão – o Poder Para Mudar o Passado -
Lewis B. Smedes

Perdão, poder que muda o passado.
Na violência criativa do amor, você entra no passado inalterável e corta fora
 a ofensa da pessoa que o feriu, você apaga o machucado dos arquivos do coração.


Na violência criativa do amor, você entra no passado inalterável e corta fora a ofensa da pessoa que o feriu, você apaga o machucado dos arquivos do coração.
Quando consegue realmente fazer isso, você faz uma coisa, a única coisa, que pode solucionar a inevitabilidade da dor do seu passado.
 A graça para fazer isso vem de Deus. A decisão de fazê-lo é sua.



Dois anseios dominam a maior parte das nossas vidas.
Ficamos ansiosos diante do passado inalterável; almejamos recriar segmentos das nossas histórias particulares, entretanto somos acorrentados a eles.
Ficamos ansiosos, também, diante do futuro imprevisível; desejamos controlar nossos destinos, porém não conseguimos colocá-los sob a nossa gerência. Dessa forma, dois anseios básicos, que estão por trás de quase todos os demais, são frustrados: não somos capazes de alterar o passado doloroso nem controlar o futuro ameaçador.



Deus oferece duas respostas aos nossos anseios mais profundos.
Ele recria nosso passado através de perdoá-lo.
 Ele controla nosso futuro através de fazer e cumprir promessas.
Ao perdoar-nos, muda nosso passado. Ao dar-nos promessas, assegura o nosso futuro.



Por meio da graça de Deus, podemos partilhar do seu poder para mudar o passado e controlar o futuro. Nós, também, podemos e devemos perdoar.
 Nós, também, podemos fazer promessas e cumpri-las.
 Aliás, ao participarmos desses dois poderes divinos, tornamo-nos mais valentemente
humanos e mais maravilhosamente livres.





O Que Fazemos Quando Perdoamos?

Vejo três estágios em todo ato de perdoar: sofrimento, cirurgia espiritual e recomeço.
 O primeiro estágio, sofrimento, cria as condições que requerem o perdão.

 No segundo estágio, executamos a ação essencial do perdão que consiste na cirurgia espiritual que o perdoador efetua em sua própria memória.




Completamos a ação e a levamos à consumação no terceiro estágio, quando o perdoador recomeça o relacionamento com a pessoa perdoada.



1. Sofrimento


Ninguém pode realmente perdoar se não foi ferido.
 Reduzimos o milagre a uma indulgência barata quando dizemos que estamos perdoando pessoas que não chegaram a realmente nos ferir.
 Ademais, nem todas as injúrias precisam ser perdoadas.
Há algumas feridas que podemos engolir, desprezar ou atribuir ao simples risco de sermos vasos de barro num mundo turbulento.
Não devemos procurar aplicar o perdão quando o que é necessário é apenas um pouco de generosidade espiritual. Considere os seguintes exemplos:
Irritações. As pessoas nos irritam quando chegam atrasadas aos compromissos,
quando contam casos entediantes no almoço ou quando cortam a fila à nossa frente no caixa do supermercado.
Derrotas. Algumas pessoas se saem bem em situações em que nós falhamos;
 conseguem promoções quando somos ignorados; ganham os prêmios cobiçados por nós; sempre parecem estar ali à nossa frente – e para piorar ainda mais, são justamente os nossos amigos.
Desfeitas. As pessoas que são importantes para nós nos ignoram;
 professores que adorávamos esquecem os nossos nomes dois anos depois da nossa formatura;
pastores que amamos nunca nos convidam para seu círculo íntimo;
o patrão nem nos convida para o casamento da filha.
Todos esses exemplos podem constituir feridas,
 mas não são do tipo que requer perdão.
Tais porções e fragmentos de sofrimento demandam tolerância,
magnanimidade, indulgência, humildade – mas não perdão!

As feridas que requerem perdão são aquelas que são, ao mesmo tempo, profundas e morais.
São profundas porque retalham a fibra que nos mantém unidos em relacionamentos humanos.
São morais porque são erradas, injustas, intoleráveis.
Não podemos passar por cima ou ignorá-las;
não podem ser desprezadas, como se fossem insignificantes.
Não podemos simplesmente escusá-las como resultado da condição humana.

Há duas espécies de ferida que precisam ser tratadas com o milagre do perdão.
São atos de deslealdade e atos de traição.
 Pode ser que haja outros tipos de ferida que requeiram perdão
e que não se enquadrem nessas categorias, mas a maioria se enquadra.

O que é um ato desleal?
Uma pessoa é desleal se tratar você como um estranho quando,
na verdade, pertence a você como amigo ou parceiro.
Todos nós somos ligados a algumas pessoas especiais
por meio das fibras invisíveis de lealdade.
 Os vínculos que possuímos nos dão a nossa identidade:
 somos o que somos, no sentido mais profundo,
por causa das pessoas às quais pertencemos.
 É por isso que a deslealdade é tão séria.
Quando alguém que nos pertence nos trata como estranho,
ele cava uma fossa ou edifica uma muralha entre nós dois e,
ao mesmo tempo, agride nossa própria identidade.
Palavras como “abandonar”, “desamparar” ou “deixar na mão” vêm à mente:
ex: O marido tem um caso com a melhor amiga da sua esposa.
Um parceiro que prometeu ajudar com um empréstimo
volta atrás no último momento por causa da chance de
obter maior lucro com seu dinheiro em outro lugar.
Seu pai não comparece na cerimônia em que você será premiado
por uma realização muito importante.
Todos esses exemplos têm a mesma característica injuriosa em comum:
alguém que lhe pertence por alguma promessa declarada ou não declarada o trata como se fosse um estranho.

Aperte o parafuso mais um pouquinho, e a deslealdade torna-se traição.
Assim como a deslealdade transforma pessoas que pertencem uma à outra em estranhas,
a traição as transforma em inimigas.
Somos desleais quando deixamos alguém na mão.
Somos traidores quando o retalhamos em pedaços.


Pedro foi desleal quando negou que conhecesse o Senhor.
Judas foi traidor quando entregou Jesus aos seus inimigos.

Você me trai quando pega um segredo que lhe confiei e o
revela a alguém que pode usá-lo contra mim.
Você me trai quando, como meu irmão, me envergonha diante de pessoas de destaque,
sem que eu tenha qualquer chance de defesa própria.
Esses exemplos têm a mesma característica injuriosa em comum:
alguém que tem compromisso de estar ao seu lado age contra você como um inimigo.


2. Cirurgia Espiritual

O segundo estágio do perdão envolve a resposta interior
da pessoa ferida àquele que a feriu.
Embora ocorra na mente e no coração do perdoador,
 pode nem ser percebida pela pessoa perdoada
– pelo menos, não imediatamente.
Consiste na operação espiritual que o perdoador precisa executar dentro de sua própria memória.

Quando você perdoa alguém, você recorta o ato danoso,
separando-o da pessoa que o praticou.
Você desprende a pessoa do seu ato ofensivo.
Você a recria.
Em um instante, você a identifica, de forma irreversível, como a pessoa que lhe fez o mal.
No instante seguinte, você muda essa identidade.
Ela é recriada em sua memória.
Você passa a pensar nela, agora, não como a pessoa que lhe causou a ferida,
mas como uma pessoa que precisa de você.
Você a sente agora, não como a pessoa que o fez sentir rejeitado,
mas como alguém que lhe pertence.
Antes, você a tachava como uma pessoa extremamente maldosa;
agora a vê como alguém que sofre de fraquezas e necessidades.
Você recria seu passado através de recriar a pessoa cujo erro lhe causou a dor.

Você não tem o poder para recriar a pessoa lá fora, no seu ser, no mundo exterior.
 O que ela fez está vinculada àquilo que ela é.
 A ofensa que cometeu está acorrentada à pessoa dela.
Contudo, quando você a recria em sua memória, ali, no seu interior,
 ela foi alterada por meio de cirurgia espiritual.

Deus perdoa dessa mesma forma.
Ele nos liberta do pecado assim como uma mãe lava a sujeira do rosto de uma criança,
 ou como uma pessoa remove um fardo das suas costas,
coloca-o sobre um bode e manda o bode correndo para longe, no deserto.
 As metáforas que a Bíblia usa apontam para uma cirurgia na memória de Deus,
que muda o que ele pensa a nosso respeito.

Às vezes, este segundo estágio é o máximo que se pode alcançar.
Às vezes, temos de perdoar a pessoas que já faleceram e se foram.
Às vezes, precisamos perdoar a pessoas que não querem ou não aceitam nosso perdão.
Às vezes, nosso perdão não consegue ir além dessa etapa de realizar
uma cirurgia espiritual na nossa memória.

3. Começando de Novo



O milagre do perdão começa quando duas pessoas distanciadas recomeçam seu relacionamento. Um homem estende a mão para a filha alijada e diz: “Quero ser seu pai outra vez”. Uma mulher estende sua mão e diz: “Quero ser sua esposa, sua companheira outra vez. Vamos nos reconciliar, vamos pertencer um ao outro novamente”.

Reconciliação é o religamento entre pessoas que estavam rompidas,
mas pertencem uma à outra.
É o início de uma nova jornada juntas.
Precisamos recomeçar do ponto em que estivermos,
não esperar por um ponto ideal para nos religarmos.
Ainda não compreendemos bem o que aconteceu.
Há pontas soltas que não foram amarradas.
Perguntas embaraçosas e dolorosas ainda não foram respondidas.
 O futuro é incerto; sem dúvida, ainda causaremos dor uma à outra
e precisaremos experimentar outras vezes o perdão.
Mas temos de recomeçar no ponto onde estivermos.

Como Perdoamos?


Sinto-me na obrigação de dizer algo sobre como se perdoa - mas não posso; não sei como perdoar. Alguém disse que o perdão, como o amor, pertence-nos apenas de “mentirinha”; essencialmente não conseguimos praticá-los.

Talvez seja verdade. Entretanto, praticamo-los assim mesmo –
às vezes!
 Como amadores desajeitados, com certeza, mas,
apesar de tudo, amamos e perdoamos.

Quero apontar, apenas, três coisas que tenho notado a respeito das pessoas que perdoam:

1. Perdoam lentamente. Pode ser que existam alguns perdoadores instantâneos, mas são muito raros.
 Não devemos esperar a capacidade de perdoar feridas profundas muito rapidamente.
C. S. Lewis tinha um professor quando era menino que era um monstro.
Ele guardou ódio contra aquele sadista acadêmico durante quase toda sua vida.
Poucos meses antes do final de sua vida, Lewis escreveu para sua amiga americana: “
Prezada Mary... Foi só há poucas semanas que descobri, de repente,
que havia finalmente perdoado aquele professor cruel que lançou uma nuvem tão escura sobre minha infância.
Fazia muitos anos que eu tentava fazer isso”.
                                    Essencialmente, não somos capazes de perdoar;
mas, depois de um tempo, torna-se possível.
 Deus leva muito tempo com tantas coisas.
Por que não deveríamos ter paciência com nós mesmos
quando se trata de um milagre tão imenso como o perdoar?

2. Perdoam em comunidade. Será que alguém consegue perdoar sozinho?
Acho que eu não seria capaz.
Preciso de pessoas que sentem a dor que eu sinto, que odeiam como eu odeio.
 Preciso de pessoas que precisam lutar tanto quanto eu para alcançar a disposição de perdoar.
 Eu só conheço o processo coletivo para alcançar o perdão.
Se você consegue chegar lá sozinho, ótimo;
contudo, se não conseguir se livrar do videoteipe da dor do passado,
procure uma comunidade de perdoadores lentos. Eles vão saber ajudá-lo.

3. Eles perdoam à medida que são perdoados.
Na prática, a pessoa que perdoa não consegue distinguir muito entre
o sentimento de ser perdoado e de perdoar.
Somos uma mistura tão grande de pecador e vítima de outros pecadores
que é impossível perdoar as pessoas que nos ofendem
sem sentir que nós também estamos sendo libertos.
Esperar para alguém se arrepender antes de lhe perdoarmos
 é entregar o nosso futuro à pessoa que nos feriu.

Perdoar é:
   Colocar no chão uma mochila de 20 kg
depois de subir 15 km numa encosta de montanha.

               Libertar um prisioneiro e descobrir que o prisioneiro era você.

               Dançar ao ritmo do coração perdoador de Deus.

     Nosso único escape da injustiça cruel do passado e 
                nossa única passagem às possibilidades criativas do futuro.

                 O poder mais criativo concedido ao espírito humano e o
                        poder de curar as feridas de um passado que não se pode mudar.

                            Uma jornada: quanto mais profunda a ferida, mais longa ela será.

                        A cura da dor e não a tentativa de evitá-la.


(Lewis Smedes (1921-2002) era professor de teologia e ética em Fulness Seminary, na Califórnia, EUA, e autor de vários livros, como “Forgive and Forget” (Perdoe e Esqueça) e “The Art of Forgiving” (A Arte de Perdoar). Este artigo apareceu originalmente na edição de 7 de janeiro de 1983, da revista “Christianity Today”. Traduzido e publicado com permissão de Christianity Today International, Carol Stream, IL, EUA. Para mais informações acesse http://www.christianitytoday.com/.)
Fonte: www.revistaimpacto.com.br




























quinta-feira, 23 de junho de 2011

CORPUS CHRISTI

O dia de Corpus Christi acontece 60 dias após a Páscoa, que cai sempre numa quinta-feira.
É uma data comemorativa criada pelo Papa Urbano V, no ano de 1240.

Maria partiu para visitar Isabel:
daí a primeira procissão do Corpus Christi.


Naqueles dias, Maria pôs-se a caminho para a região montanhosa, dirigindo-se apressadamente a uma cidade de Judá.
A fórmula "naqueles dias", freqüente em Lucas, é usada aqui para interligar o relato da visita a Isabel com o relato anterior do anúncio do anjo e com o cântico do Magnificat que segue.

Depois de seu consentimento, Maria ficou grávida de Jesus e foi invadida por uma alegria literalmente entranhável.
 No seu seio começou a crescer, nutrido com seu sangue, o Verbo que assumiu nossa carne.
A primeira palavra da saudação do anjo,"Alegra-te!", tornou-se em Maria uma realidade visceral.

Depois de permanecer durante alguns momentos em silêncio, agradecendo e adorando, Maria sentiu a necessidade imperiosa de comunicar sua imensa alegria aos outros.

Aquela que se definiu a si mesma como "a Serva do Senhor" é apresentada como protagonista do relato da visita a Isabel desde o início.

Ela é o sujeito dos quatro verbos dos dois primeiros versículos:
"Pôs-se a caminho", "foi com toda pressa", "entrou na casa de Zacarias", "saudou Isabel".

O verbo "pôr-se a caminho" tem em Lucas o significado teológico de disponibilidade e obediência aos planos de Deus.

A prontidão de Maria é ainda mais enfatizada pelo uso da preposição "para" (eis), repetida três vezes nos dois versículos.

A expressão "apressadamente" não quer descrever o estado psicológico de Maria, nem acentuar, primária e diretamente, a presteza externa com que parte.

O que o evangelista quer sublinhar é a atitude interior de fé e de obediência de Maria. Sua "pressa" está dinamizada pelo fervor interior, pela alegria e, sobretudo, pela fé.

Maria parte para as montanhas de Judá, não para verificar o que lhe foi dito pelo anjo, mas movida pelo desejo de ver o que Deus operou em Isabel, para congratular-se com ela, para com ela partilhar a graça que ela própria recebeu e para ajudar sua parenta nos últimos meses da gravidez.

A autocompreensão e a conduta de Maria, "a Serva do Senhor", antecipam a autocompreensão e a prática de Jesus, que veio "não para ser servido, mas para servir".

Durante a longa viagem de Nazaré a Ain Karim, Maria recorda as palavras do diálogo com o anjo, "ponderando-as no seu coração".

Toda a sua atenção está voltada para o "Filho do Altíssimo" que carrega no seu seio. Jesus, nosso Salvador, está sendo incessantemente gestado, nutrido e carregado no seio de Maria de Nazaré,
 uma mulher de nossa raça.

Podemos dizer, portanto, com J. L. Martín Descalzo, que a viagem de Maria de Nazaré até as montanhas da Judéia foi "a primeira procissão do Corpus Christi".

O corpo da Virgem de Nazaré foi o ostensório vivo que carregou pela primeira vez o corpo de Cristo, ostensório mais precioso que todos os que serão feitos, de ouro e de pedras preciosas, pelos mais famosos ourives ao longo dos séculos.


Reflitamos sobre nós mesmos.
Se realmente acreditarmos que Jesus - agora já ressuscitado - está dentro de nós, nossa atenção estará, como esteve a de Maria, centrada nele; ele será nosso tesouro e nós seremos seus portadores.
 À medida, porém, em que, como Maria, fizermos a experiência de ter sido agraciados por Deus, não ficaremos fechados em nós mesmos, mas sairemos para proclamar as maravilhas que Deus operou em nós.

Iremos ao encontro dos outros para partilhar com eles nossa alegria e para nos alegrar com as bênçãos que eles receberam.
 Em outras palavras, quem experimentou a presença do Salvador, não o guarda só para si; leva-o aos que estão longe, leva-o aos que estão esperando por ele, mesmo que o caminho seja longo e ainda que seja necessário enfrentar toda sorte de dificuldades e obstáculos.

Este texto foi extraído do Livro "Assumiu a nossa Carne e acampou entre nós", do Pe Álvaro Barreiro











quarta-feira, 22 de junho de 2011

SÃO JOÃO BATISTA-SANTOS DE JUNHO II

 realizava batismos à margem do rio Jordão, em Israel,
batizou o próprio JESUS CRISTO 
Hoje é dia de São João, então para quem como eu não sabe da história do santo, publico aqui uma matéria da Revista Bons Fluidos. O texto é de WILSON F. D. WEIGL.

                "Dos santos das festas juninas, são João talvez seja o menos conhecido.
 Antônio é o famoso casamenteiro, Pedro, o apóstolo de Jesus e guardião da chave do céu, e João? Quem foi o santo que, nas bandeiras dos mastros, é sempre representado ainda jovem, segurando o carneiro?

João Batista é um personagem importante da Bíblia. “O Novo Testamento descreve as pregações e os batismos que ele realizava à margem do rio Jordão, em Israel, e que atraíam inúmeros fiéis.
Um dos batizados foi o próprio Jesus Cristo”, diz o teólogo e escritor Ed René Kivitz, de São Paulo. Ainda segundo os escritos sagrados, João era um eremita e vivia numa gruta no deserto.

No ritual de mergulho nas águas do rio, que ele chamava de Batismo de Arrependimento, João insistia que os judeus fizessem penitência e se preparassem para a iminente chegada do messias – o Cordeiro de Deus. Por isso, sua associação com o filhote de carneiro. “João foi um líder espiritual de grande expressão em sua época”, continua o teólogo Ed Kivitz. “É considerado o primeiro profeta de Israel depois de um lapso de 400 anos sem profetas.”

 é sempre representado ainda jovem, segurando o carneiro


Por ser filho de Isabel, prima de Maria, João Batista era também primo de Jesus em segundo grau. Sua história teve um final trágico. Degolado, sua cabeça foi oferecida numa bandeja para Salomé, filha do imperador Herodes. Onze séculos depois, na Idade Média, o santo se tornou popular quando os cavaleiros hospitalários e templários – guerreiros cristãos que defendiam Jerusalém dos muçulmanos – o adotaram como patrono.



“São João, acende a fogueira do meu coração.” A alusão ao fogo na letra dessa canção popular também tem origem na Bíblia. Segundo se narra, Maria e Isabel, grávidas ao mesmo tempo, combinaram que a primeira a ter o bebê avisaria a outra, acendendo uma fogueira que pudesse ser avistada a distância no deserto da Judéia, onde viviam. Santa Isabel foi a primeira a acender o fogo, quando nasceu João.



É por isso que hoje as fogueiras são parte fundamental dos festejos do dia 24 de junho, assim como os foguetórios e balões que, segundo a tradição, acordam o santo, que é muito dorminhoco. Mas também extremamente festeiro.



ORAÇÃO A SÃO JOÃO BATISTA

São João Batista, voz que clama no deserto: "Endireitai os caminhos do Senhor... fazei penitência, porque no meio de vós está quem não conheceis e do qual eu não sou digno de desatar os cordões das sandálias", ajudai-me a fazer penitência das minhas faltas para que eu me torne digno do perdão daquele que vós anunciastes com estas palavras: "Eis o Cordeiro de Deus, eis aquele que tira os pecados do mundo".
São João, pregador da penitência, rogai por nós. São João, precursor do Messias, rogai por nós. São João, alegria do povo, rogai por nós."



terça-feira, 21 de junho de 2011

O LÁPIS





O menino olhava a avó escrevendo uma carta.

A certa altura, perguntou:

- Você está escrevendo uma história?

A avó parou a carta, sorriu, e comentou com o neto:

- Estou escrevendo sobre você, é verdade. Entretanto, mais importante do que as palavras, é o lápis que estou usando. Gostaria que você fosse como ele, quando crescesse.

O menino olhou para o lápis, intrigado, e não viu nada de especial.

- Mas ele é igual a todos os lápis que vi em minha vida!

- Tudo depende do modo como você olha as coisas. Há cinco qualidades nele que, se você conseguir mantê-las, será sempre uma pessoa em paz com o mundo.

Primeira qualidade: você pode fazer grandes coisas, mas não deve esquecer nunca que existe uma mão que guia seus passos. Esta mão que podemos chamar de deus, deve sempre conduzi-lo em direção à sua vontade.

Segunda: de vez em quando, eu preciso parar o que estou escrevendo, e usar o apontador. isso faz com que o lápis sofra um pouco. Mas, no final, ele estará mais afiado. Portanto, saiba suportar algumas dores, porque elas o farão ser uma pessoa melhor.

Terceira: o lápis é companheiro da borracha para apagar o que estava errado. Entenda que corrigir uma coisa não é necessariamente algo ruim...


Quarta: o que realmente importa no lápis não é a madeira ou sua forma exterior, mas o grafite que está dentro. portanto, sempre cuide daquilo que acontece dentro de você.

Quinta: o lápis sempre deixa uma marca...

Portanto, lembre-se: tudo o que você fizer na vida, irá deixar traços...

Por isso, procure ser consciente de cada ação e que os seus desenhos sejam lindos! 



O TEMPO




Tudo tem a sua ocasião própria, e há tempo para todo propósito debaixo do céu.

Há tempo de nascer, e tempo de morrer; tempo de plantar, e tempo de arrancar o que se plantou;

Há tempo de adoecer, e tempo de curar; tempo de derrubar, e tempo de edificar;

Há tempo de chorar, e tempo de rir; tempo de prantear, e tempo de dançar;

Há tempo de espalhar pedras, e tempo de ajuntá-las; tempo de abraçar, e tempo de abster-se de abraçar;

Há tempo de buscar, e tempo de perder; tempo de guardar, e tempo de jogar fora;

Há tempo de rasgar, e tempo de coser; tempo de estar calado, e tempo de falar;

Há tempo de amar, e tempo de odiar; tempo de guerra, e tempo de paz.


"O valor das coisas não está no tempo que elas duram, mas na intensidade com que acontecem.

Por isso existem momentos inesquecíveis, coisas inexplicáveis e pessoas incomparáveis."




domingo, 19 de junho de 2011

COISAS QUE APRENDI NA VIDA ATÉ AGORA

Fonte:Livro fazer o bem Vale a Pena.
Autor: Nereu Jorge Araldi.

Esse livro contém muitas mensagens, há algum tempo ganhei de alguém muito especial com a seguinte dedicatória: "Paixão: Passei grande parte da minha vida fazendo o bem.Apesar de algumas pessoas não entenderem, eu sei que sempre VALE A PENA. Quero continuar. Mas  com quem realmente amo! Tem que ser você! Te amo!...."
O tempo passou os sentimentos mudaram, mas espero que continue achando que vale a pena ...quanto a mim, continuo tentando aprender....(Talme)


"Aprendi que não importa quanto eu me importe,algumas pessoas simplesmente não se importam.
Aprendi que não importa quão boa seja uma pessoa, ela vai ferir você de vez em quando e você precisará perdoá-la por isso.
Aprendi que falar pode aliviar dores emocionais.
Aprendi que verdadeiras amizades continuam a crescer mesmo com longas distância.
Aprendi que você pode fazer coisas num instante, das quais se arrependerá pela vida inteira.
Aprendi que o que importa não é o que você tem na vida, mas quem você tem na vida.
Aprendi que boms amigos são a família que nos permitiram escolher.
Aprendi que não temos que mudar de amigos se compreendemos que os amigos mudam.
Aprendi que as pessoas com quem você mais se importa na vida são tomadas de você muito depressa.
Aprendi que devemos deixar sempre a pessoa que amamos com palavras amorosas,pode ser a última vez que a vejamos.
Aprendi que as circunstâncias e o ambiente tem influência sobre nós, mas somos responsáveis por nós mesmos.
Aprendi que não devemos nos comparar com os outros, mas com o melhor que podemos fazer.
Aprendi que não importa até onde cheguei, mas para onde estou indo.
Aprendi que não importa quão delicado e frágil seja algo, sempre existem dois lados.
Aprendi que leva muito tempo para eu me tornar a pessoa que quero ser.
Aprendi que se pode ir mais longe, depois de pensar que não se pode mais.
Aprendi que ou você controla seus atos, ou eles controlarão você,
Aprendi que heróis são as pessoas que fizeram o que era necessário fazer, enfrentando as consequências.
Aprendi que paciência requer muita prática.
Aprendi que existem pessoas que amam a gente, mas simplesmente não sabem como demonstrar isso.
Aprendi que meu melhor amigo e eu,podemos fazer qualquer coisa ou nada e termos bons momentos juntos.
Aprendi que algumas vezes a pessoa que você espera que lhe chute quando você cai, é uma das poucas que lhe ajudam a levantar.
Aprendi que há mais dos meus pais em mim, do que eu supunha.
Aprendi que quando estou com raiva, tenho direito de estar com raiva, mas isto não me dá o direito de ser cruel.
Aprendi que só porque alguém não ama você do jeito que você quer que ela ame, não significa que ela  não ame com tudo o que pode.
Aprendi que a maturidade tem mais a ver com os tipos de experiências que teve e o que vic~e aprendeu com elas, do que com quantos aniversários você celebrou.
Aprendi que nunca se deve dizer a uma criança que sonhos são bobagens ou estão fora de cogitação, poucas cisas são mais humilhantes e seria uma tragédia se ela acreditasse nisso.
Aprendi que nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém,pois algumas vezes voc~e tem que aprender a perdoara a si emsmo.
Aprendi que não imorta em quantos pedaços seu coração foi partido; o mundo não pára para que você o conserte."