SOMOS ESPÍRITOS IMORTAIS

SOMOS ESPÍRITOS IMORTAIS

sábado, 21 de maio de 2011

Milhares de fiéis chegam a Salvador para beatificação de Irmã Dulce

Irmã Dulce: "A minha política
é a do amor ao próximo."

Processo de canonização começou em 2000. Dez anos depois, a Igreja autorizou a beatificação, penúltimo passo para que ela se torne santa.

Irmã Dulce, que ao nascer recebeu o nome de Maria Rita de Souza Brito Lopes Pontes, era filha do dentista Augusto Lopes Pontes e de Dulce Maria de Souza Brito Lopes Pontes.Aos 13 anos, depois de visitar áreas carentes, acompanhada por uma tia, ela começou a manifestar o desejo de se dedicar à vida religiosa.
Com o consentimento da família e o apoio da irmã Dulcinha, foi transformando a casa da família num centro de atendimento a pessoas necessitadas.
 Em 8 de fevereiro de 1933, logo após se formar professora, Maria Rita entrou para a Congregação das Irmãs Missionárias da Imaculada Conceição da Mãe de Deus, na cidade de São Cristóvão, em Sergipe.
Em 15 de agosto de 1934, aos 20 anos de idade, foi ordenada freira, recebendo o nome de Irmã Dulce, em homenagem à sua mãe.
 Sua primeira missão como freira foi ensinar em um colégio mantido pela sua congregação, na Cidade Baixa, em Salvador, região onde também dava assistência às comunidades pobres e onde viria a concentrar as principais atividades das Obras Sociais Irmã Dulce. Em 1936, ela fundou a União Operária São Francisco. No ano seguinte, junto com Frei Hildebrando Kruthaup, abriu o Círculo Operário da Bahia, mantido com a arrecadação de três cinemas que ambos haviam construído através de doações. Em maio de 1939, irmã Dulce inaugurou o Colégio Santo Antônio, voltado para os operários e seus filhos.
No mesmo ano, por necessidade, Irmã Dulce invadiu cinco casas na Ilha dos Ratos, para abrigar doentes que recolhia nas ruas. Mas foi expulsa do lugar e teve que peregrinar durante uma década, instalando os doentes em vários lugares, até transformar em albergue o galinheiro do Convento Santo Antônio, que mais tarde deu origem ao Hospital Santo Antônio, centro de um complexo médico, social e educacional que continua atendendo aos pobres. Considerada um "Anjo bom" pelo povo baiano, recebeu também o apoio de pessoas de outros estados brasileiros e de personalidades internacionais.
Mesmo com a saúde frágil, ela construiu e manteve uma das maiores e mais respeitadas instituições filantrópicas do país.
Em 1988, irmã Dulce foi indicada pelo então presidente José Sarney, com o apoio da rainha Silvia da Suécia, para o Prêmio Nobel da Paz. Oito anos antes, no dia 7 de julho de 1980, Irmã Dulce ouviu do Papa João Paulo II , na sua primeira visita ao país, o incentivo para prosseguir com a sua obra.
Os dois voltariam a se encontrar em 20 de outubro de 1991, na segunda visita do Papa ao Brasil, quando João Paulo 2o fez questão de ir ao Convento Santo Antônio visitar Irmã Dulce, já bastante enferma. Cinco meses depois, no dia 13 de março de 1992, Irmã Dulce morreu, pouco antes de completar 78 anos. No ano 2000 foi distinguida pelo papa João Paulo 2o com o título de Serva de Deus. O processo de beatificação de irmã Dulce está tramitando na Congregação das Causas dos Santos do Vaticano.
Na capela onde fica o túmulo da freira, devotos de várias regiões do Brasil rezam e se emocionam. Uma vida inteira dedicada aos pobres. Irmã Dulce tirava das ruas doentes abandonados.
Chegou a invadir um mercado público para cuidar deles.
Hoje, só o hospital das obras sociais criadas por ela faz mais de 150 mil atendimentos por mês. "Essa é uma porta que nunca se fecha. Sempre que a gente precisa ela está aberta", destaca um paciente.
O hospital é mantido por doações e repasses do SUS.
O processo de canonização começou em 2000.
Dez anos depois, a Igreja Católica autorizou a beatificação, penúltimo passo para que a freira baiana se torne santa. Em uma fábrica estão sendo feitas as primeiras imagens da beata Dulce dos Pobres.
Com fé e no capricho, mulheres trabalham para entregar, no domingo (22), 20 mil imagens em gesso.
Setenta mil pessoas foram convidadas para a cerimônia de beatificação.
Claudia Cristiane, que mora no interior de Sergipe, segundo a Igreja Católica, é a principal personagem do primeiro milagre atribuído à freira baiana.
Há dez anos, quando deu à luz Gabriel, ela sofreu uma grave hemorragia. Foi desenganada pelos médicos e teria escapado graças à intercessão da Irmã Dulce.
Neste sábado (21), Claudia e o filho visitaram o túmulo e a casa onde a religiosa.
No dia 22 de Maio de 2011, Irmã Dulce receberá o título de Beatificação em Salvador, Capital da Bahia



quarta-feira, 18 de maio de 2011

Mágoa - II

                                                           Autor: Joanna de Ângelis
                                                                              Psicografia de Divaldo Franco.
                                                                             Livro: Florações Evangélicas


Síndrome alarmante, de desequilibro, a presença da mágoa faculta a fixação de graves enfermidades físicas e psíquicas no organismo de quem a agasalha.
A mágoa pode ser comparada à ferrugem perniciosa que destrói o metal em que se origina.
Normalmente se instala nos redutos do amor-próprio ferido e paulatinamente se desdobra em seguro processo enfermiço, que termina por vitimar o hospedeiro.
De fácil combate, no início, pode ser expulsa mediante a oração singela e nobre, possuindo, todavia, o recurso de, em habitando os tecidos delicados do sentimento, desdobrar-se em modalidades várias, para sorrateiramente apossar-se de todos os departamentos da emotividade, engedrando cânceres morais irreversíveis. Ao seu lado, instala-se, quase sempre, a aversão, que estimulam o ódio, etapa grave do processo destrutivo.
A mágoa, não obstante desgovernar aquele que a vitaliza, emite verdadeiros dardos morbíficos que atingem outras vítimas incautas, aquelas que se fizeram as causadoras conscientes ou não do seu nascimento.
Borra sórdia, entorpece os canais por onde transita a esperança, impedindo-lhe o ministério consolador.
Hábil, disfarça-se, utilizando-se de argumentos bem urdidos para negar-se ao perdão ou fugir ao dever do esquecimento. Muitas distonias orgânicas são o resultado do veneno da mágoa, que, gerando altas cargas tóxicas sobre a maquinaria mental, produz desequilíbrio no mecanismo psíquico com lamentáveis consequências nos aparelhos circulatório, digestivo, nervoso...
O homem é, sem dúvida, o que vitaliza pelo pensamento. Sua idéias, suas aspirações constituem o campo vibratório no qual transita e em cujas fontes se nutre.
Estiolando os ideais e espalhando infundadas suspeitas, a mágoa consegue isolar o ressentido, impossibilitando a cooperação dos socorros externos, procedentes de outras pessoas.
Caça implacavelmente esses agentes inferiores, que conspiram contra a tua paz.
 O teu ofensor merece tua compaixão, nunca o teu revide.
Aquele que te persegue sofre desequilibros que ignoras e não é justo que te afundes, com ele, no fosso da sua animosidade.
Seja qual for a dificuldade que te impulsione à mágoa, reage, mediante a renovação de propósitos, não valorizando ofensas nem considerando ofensores.
Através do cultivo de pensamentos salutares, pairarás acima das viciações mentais que agasalham esses miasmas mortíferos que, infelizmente, se alastram pela Terra de hoje, pestilenciais, danosos, aniquiladores.
Incontáveis problemas que culminam em tragédias quotidianas são decorrência da mágoa, que virulenta se firmou, gerando o nefando comércio do sofrimento desnecessário.
Se já registras a modulação da fé raciocinada nos programas da renovação interior, apura aspirações e não te aflijas. Instado às paisagens inferiores, ascende na direção do bem.
 Malsinado pela incompreensão, desculpa.
Ferido nos melhores brios, perdoa.
Se meditares na transitoriedade do mal e na perenidade do bem, não terás outra opção, além daquela: amar e amar sempre, impedindo que a mágoa estabeleça nas fronteiras da tua vida as balizas da sua província infeliz.

"Quando estiveres orando, se tiverdes alguma coisa contra alguém, perdoai-lhe, para que vosso Pai que está nos Céus, vos perdoe as vossas ofensas". - Marcos: 11-25.

"Não sou feliz! A felicidade não foi feita para mim! exclama geralmente o homem em todas as posições sociais. Isto, meus caros filhos, prova melhor do que todos os raciocínios possíveis, a verdade desta máxima do Eclesiastes: "A felicidade não é deste mundo". - ESE Cap.V - Item 20.











terça-feira, 17 de maio de 2011

A MÁGOA

Francisco Cândido Xavier.

Colaboração por e mail.



Existem pessoas que se setem ofendidas, magoadas, por qualquer coisa: a mais leve contrariedade,se setem humilhadas...
Ora, nós não viemos a este mundo para nos banhar em àgua de rosas...
Agradeço a  todas as dificuldades que enfrentei; não fosse por elas eu não teria saído do lugar...
As facilidades nos impedem de caminhar.
Mesmo as críticas nos auxiliam muito.
Quando você não tiver uma palavra que auxilie, procure não abrir a boca...
Sabemos que precisamos de certos recursos, mas o SENHOR não nos ensinou a pedir o pão mais dois carros e um avião...
Não precisamos de tanta coisa para colocar tanta carga em cima de nós.
Podemos ser chamados hoje à vida Espiritual...
Tudo o que criamos para nós, de que não temos necessidade, se transforma em angústia, em pressão...
Valorizemos o amigo que nos socorre, que se interessa por nós, que nos escreve, que nos telefona para saber como estamos indo...
A amizade é uma dádiva de DEUS...
Mais tarde, haveremos de sentir falta daqueles  que não nos deixam experimentar solidão!
A caridade é um exercício espiritual...
Quem pratica o bem, coloca em movimento as forças da alma.
Quando os espíritos nos recomendam, com insistência a pratica da caridade, eles estão nos orientando no sentido de nossa própria evolução; não se trata apenas de uma indicação ética, mas de profundo significado filosófico...
Tudo o que pudermos fazer no bem, não devemos adiar...carecemos somar esforços, criando, digamos uma energia dinâmica que se antenponha às forças do mal...
...Ninguém tem o direito de se omitir.
Uma das mais belas lições que tenho aprendido com o sofrimento: "NÃO JULGAR",definitivamente não julgar a quem quer que seja.
O  exemplo é uma força que repercute, de maneira imediata, longe ou perto de nós...Não podemos nos responsabilizar pelo que os outros fazem com suas  vidas; cada qual é livre para fazer o que quer de si mesmo, mas não podemos negar que nossas atitudes inspiram seja para o bem quanto o  mal.
Fico triste quando alguém me ofende, mas com certeza, eu ficaria muito mais triste se  fosse eu o ofensor...
Magoar alguém é terrível!...
Tudo tem seu apogeu e seu declínio....
É natural que seja assim; todavia, quando tudo parece convergir para o que supomos o nada, eis que a vida ressurge, triunfante e bela!...
Novas folhas, novas flores,na indefinida benção do recomeço!...

 

segunda-feira, 16 de maio de 2011

CIÊNCIA X ESPIRITUALIDADE

Stephen Hawking durante lançamento de livro com sua filha Lucy
 e o físico Christophe Galfard

                                                                                                  Foto: AFP
FONTE: TERRA
Hawking: vida após a morte é conto de fadas para quem tem medo




O astrofísico Stephen Hawking, 69 anos, afirmou em entrevista ao jornal The Guardian que a vida após a morte é apenas um "conto de fadas" para pessoas com medo de morrer. Hawking, um dos mais conhecidos cientistas do planeta, sofre desde os 21 anos com os efeitos de uma doença que o impede de se mover e que, segundo os médicos, deveria tê-lo matado em poucos anos após os primeiros sintomas, mas que, de acordo com o próprio astrofísico, permitiu que ele aproveitasse mais a vida.


"Eu vivi com uma perspectiva de uma morte próxima pelos últimos 49 anos. Em não tenho medo da morte, mas eu não tenho pressa em morrer. Eu tenho muita coisa para fazer antes", diz ao jornal britânico. "Eu considero o cérebro como um computador que vai parar de trabalhar quando seus componentes falharem. Não há céu nem vida após a morte para computadores quebrados, isto é um conto de fadas para as pessoas com medo do escuro", afirma o cientista.

Em 2010, Hawking lançou o livro The Grand Design, no qual afirma que não há necessidade de um criador para explicar a existência do Universo. As afirmações vão contra um de seus mais famosos livros, Uma Breve História do Tempo (hoje revisado e com o título Uma Nova História do Tempo), de 1988, em parceria com Leonard Mlodinow. Nos anos 80, Hawking dizia que uma teoria do tudo, a qual Einstein buscava e que poderia explicar todas as forças e partículas do Universo, seria o que levaria o homem a "conhecer a mente de Deus".

Agora, o astrofísico descarta a vida após a morte e diz que devemos focar nosso potencial na Terra fazendo bom uso de nossas vidas.

Na terça-feira, Hawking profere uma palestra em Londres onde afirmará que flutuações quânticas no início do universo tornaram possíveis as galáxias, estrelas e, por fim, a vida humana. Ele ainda falará sobre a teoria M, que une as teorias das cordas e é vista por muitos cientistas como a melhor candidata a teoria do tudo.