SOMOS ESPÍRITOS IMORTAIS

SOMOS ESPÍRITOS IMORTAIS

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

O PERDÃO

Djalma Santos

Talvez o perdão seja um dos maiores enigmas para o homem moderno, que vive emaranhado nas conquistas do mundo atual.

Pensamos apenas no nosso perdão para os outros,e, principalmente, no perdão dos outros para conosco.

Mas esses são perdões externos, que na realidade têm pouco reflexo na nossa vida íntima.

O que incomoda entretanto, é o autoperdão, ou seja, o perdão que temos de imprimir em nós mesmos, através de um esforço hercúleo para ressarcir os débitos contraídos com nossos irmãos de luta.

Disse Jesus: "Antes de qualquer sacrifício, de qualquer oração, vá primeiro até a casa do seu adversário, e reconcilia-te com ele, enquanto vós caminhais aqui na Terra."

Jesus deixou claro, que o auto perdão começa aqui, onde todos caminham juntos, pobres, ricos, iluminados e sombrios, e que,no mundo espiritual a hierarquia é mais rígida, separando os iluminados dos trevosos, tornando difícil a reconciliação.

Quando magoamos alguém, na realidade assumimos um compromisso com a própria consciência, que, que se transforma em terrível juiz, exigindo de cada um de nós os mecanismos da reparação.

Quem perdoa, retira de sobre o ombro um fardo dofícil de ser carregado, mas quem se ajusta  \o autoperdão, aceitando com resignação, com valentia e com paciência, as provas necessárias e repqração da falta cometida, está caminhando a passos largos para sua própria libertação.

O autoperdão, é executado através das reencarnações repetidas, levando o espírito imortal a vivenciar situações idênticas as uqe proporcionou as suas v´´itimas, limpando sua consciência das sombras que utilizou no passado para envolver seus semelhantes, e que agora voltam  em forma de dor e sofrimento, a fim de que sejam transformados em raios de luz.

O perdão deve ser irrestrito, incondicional, sem exigências, e deve partir de dentro do coração, a fim de que possa quebrar as algemas do ódio, do rancor e do ressentimento, iniciando de imediato a construção dos verdadeiros laços do amor.

Ao recomendar aos seus discíplulos que perdoassem até setenta vezes sete, o Mestre alongou o máximo da nossa paciência em relação ap próximo, criando dentro de nós um clima de tolerância, de resignação e de renúncia.

O perdão é muito melhor para quem perdoa, aliviando de imediato toda tensão móbida, vivenciada pelo espírito durante o período da sua intransigência mental.

O Cristo, perdoou a huanidade inteira, imolando-se na cruz.

 




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