Sua bengala seu cajado.
Excelente a matéria sobre o Padre Marcelo Rossi, que a revista VEJA traz essa semana.
O Padre Marcelo Rossi é extremamente CARISMÁTICO e por conta disso arrasta multidões em suas Missas-Show, que ele preferiu diminuir por causa também da saude.
A reportagem humanifica, devidamente , o religioso Marcelo Rossi, que faz questão de manter seu status sarcedotal por intermédio da batina. Ele é contra aqueles padres que não a usam, alegando:
" A batina é a identidade do sacerdote. Acho um perigo não usá-la. A batina impões respeito ,é uma proteção...."
O Padre quebra alguns tabus quando se refere ao dom que possui de perceber as coisas ao tocar as pessoas:
" Tenho um dom, Deus me mostra algumas coisas quando eu toco as pessoas. Não sou vidente nem médium , nada disso. Mas muitas vezes quando toco em uma grávida sei o sexo do bebe. Na confissão consigo prever um pecado antes de ele ser revelado..."
Há uma ano, depois de sofrer um acidente na esteira ergométrica, ficou uns meses em cadeira de rodas e devido a decepções entrou em um estado de " tristeza profunda".
Aos 43 anos, grisalho, mais gordo em consequência de medicamentos contra dores, o Padre está mais introspectivo. A bengala que ainda usa parece ser seu cajado.
No final dos anos 90 devido as Missas grandiosas, ele incomodou muitos evangélicos:
"Até hoje eles viram o rosto para mim. Mas há evangélicos e evangélicos. Eu respeito quem tem uma doutrina como Assembléia de Deus. Outros eu chamo de seita. Seita para mim é a Renascer e aquela do bispo Edir Macedo...Deus abençoeo Edir Macedo, mas eu não concordo com nada do que ele pregae veicula..."
Padre Marcelo Rossi abordou outros assuntos com coragem.
Ficou óbvio que quem deu a entrevista foi o homem Marcelo Rossi, suas opiniões devem ser respeitadase consideradas como a de qualquer cidadão. Porém não dá para esquecer que ele é o lider do movimento Carismático e arrasta mutidões com suas missas cantadas.
Com isso incomoda também a Igreja Católica que o boicotou na visita do Papa BentoXVI, conforme relato dele na entrevista. Inclusive sendo esse o gatilho para a sua 'tristeza profunda", ele não usou a palavra depressão.
Deus está em todo lugar. Em toda religião existem homens de muita Fé.
O que importa não é a religião e sim a religiosidade e a Fé.
Fonte: Veja - de 20/04/2011
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