Amigos:
Não é raro a esperança nos abandonar, durante a jornada.
Quantas vezes, permanecemos parados a beira do caminho, pensando se realmente vale a pena proseguir a caminhada, ignorando a longa estrada que se descortina a frente, nos convidando a perseverar.
Ignorando os sinais que Deus nos envia.
O desânimo nos toma , porque esquecemos de ingerir o remédio salutar ao espírito que Deus nos concedeu: A ORAÇÃO, A FÉ.
Hoje acordei mei assim e tratei de fazer minhas orações, tomar meu "remédio".
Quiz então passar uma mensagem de esperança aos leitores deste blog, e lembrei de Séneca, grande filósofo da Roma Antiga , que viveu entre os séculos 2 antes de Cristo, até o ano 65 depos de Cristo.
Segue o grande ensinamento, deste grande homem para que nele nos espelhemos.
Que Deus nos oriente e nos ajude a manter firme a nosssa FÉ.
Talme Cravo.
Lucius Annaeus SENECA.
O Temor Combate-se com a Esperança Não haverá razão para viver, nem termo para as nossas misérias, se fôr mister temer tudo quanto seja temível. Neste ponto, põe em acção a tua prudência; mercê da animosidade de espírito, repele inclusive o temor que te acomete de cara descoberta. Pelo menos, combate uma fraqueza com outra: tempera o receio com a esperança. Por certo que possa ser qualquer um dos riscos que tememos, é ainda mais certo que os nossos temores se apaziguam, quando as nossas esperanças nos enganam.
Estabelece equilíbrio, pois, entre a esperança e o temor; sempre que houver completa incerteza, inclina a balança em teu favor: crê no que te agrada. Mesmo que o temor reuna maior número de sufrágios, inclina-a sempre para o lado da esperança; deixa de afligir o coração, e figura-te, sem cessar, que a maior parte dos mortais, sem ser afectada, sem se ver seriamente ameaçada por mal algum, vive em permanente e confusa agitação. É que nenhum conserva o governo de si mesmo: deixa-se levar pelos impulsos, e não mantém o seu temor dentro de limites razoáveis. Nenhum diz:
- Autoridade vã, espírito vão: ou inventou, ou lho contaram.
Flutuamos ao mínimo sopro. De circunstâncias duvidosas, fazemos certezas que nos aterrorizam. Como a justa medida não é do nosso feitio, instantaneamente uma inquietude se converte em medo.
Séneca, in 'Dos Reveses'
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