SOMOS ESPÍRITOS IMORTAIS

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sábado, 17 de setembro de 2011

Dalai Lama no Brasil

Dalai Lama




O que o Sr. sentiu ao ser reconhecido como o Dalai Lama?
O que achou que tinha acontecido com o Sr.?




Sua Santidade o XIV Dalai Lama - Fiquei imensamente feliz. Gostei muito. Mesmo antes de ser reconhecido, dizia à minha mãe que um dia eu iria à Lhasa. Eu ficava “montando” o parapeito de uma janela imaginando que era um cavalo e que eu estava cavalgando rumo à Lhasa. Eu era bem pequeno nessa época, mas me lembro muito bem disto. Tinha muita vontade de conhecer a capital.

Outra coisa que não mencionei em minha autobiografia é que, logo após o meu nascimento, um casal de corvos fez um ninho no telhado de casa. Todas as manhãs, eles chegavam, permaneciam por um tempo e iam embora. Foi um fato significativo e eventos similares aconteceram no nascimento do I, VII, VIII e XII Dalai Lama. Após o nascimento deles, um casal de corvos vinha e ficava por um tempo. No meu caso, no início, ninguém deu importância ao fato. Recentemente, há uns três anos, estava conversando com minha mãe e ela lembrou deste episódio. Ela observou que os corvos chegavam na parte da manhã e iam embora após um tempo. O mesmo acontecia na manhã seguinte e assim por diante.



Na noite após o nascimento do I Dalai Lama, ladrões entraram na casa da família. Os pais da criança fugiram e a deixaram para trás. No dia seguinte, voltaram ansiosos para saber o que tinha ocorrido com o filho e o encontram num canto da casa e ao lado havia um corvo vigiando e protegendo a criança. Mais tarde, quando o I Dalai Lama cresceu e desenvolveu sua prática espiritual, durante uma meditação ele teve contato direto com uma divindade protetora, Mahakala, que lhe disse: “Alguém como você, que defende os ensinamentos budistas, precisa de um protetor como eu. No dia do seu nascimento, eu o ajudei”. Como podemos ver, é óbvio que existe uma ligação entre o Mahakala, os corvos e o nascimento dos Dalai Lamas.



Outra coisa que aconteceu e que minha mãe se lembra muito bem é que logo após eu ter chegado à Lhasa, eu disse que meus dentes estavam guardados numa caixa no Palácio de Norbulinka. Quando abriram a caixa, encontraram um par de dentaduras que havia pertencido ao XIII Dalai Lama. Apontei para a caixa e disse que meus dentes estavam lá dentro, mas não me lembro deste episódio. As memórias recentes associadas a este corpo físico são mais fortes. O passado se tornou pequeno, mais vago. A menos que eu me esforçasse muito para lembrar dessas coisas do passado, mas não me recordo.

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